Em uma recente ação proativa, a equipe legal de Jair Bolsonaro submeteu, nesta sexta-feira (25), os extratos bancários do ex-chefe de estado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Este movimento veio logo após o ministro Alexandre de Moraes solicitar, na semana passada, a exposição dos registros financeiros do ex-presidente.
O motivo? Uma investigação em andamento sobre alegadas irregularidades no manuseio de presentes provenientes de líderes internacionais.
Contexto da Solicitação
De acordo com os detalhes disponíveis, Bolsonaro é suspeito de liderar um esquema ilícito para desviar e comercializar tais presentes.
Com o objetivo de esclarecer quaisquer dúvidas, a defesa destacou que os registros apresentados cobrem o tempo em que Bolsonaro esteve no poder.
A equipe legal do ex-presidente assegurou que ele permanece aberto e acessível para mais esclarecimentos sobre suas transações bancárias.
A defesa declarou, “Apresentando seus registros financeiros de maneira proativa, o ex-presidente busca evitar mais esforços governamentais para obter esses detalhes.”
Detalhes da Investigação
As informações indicam que as supostas irregularidades começaram por volta de 2022, estendendo-se até o começo deste ano. Entre os associados ao caso, estão Mauro Cid, anteriormente próximo a Bolsonaro, e seu pai, o general Mauro Lourena Cid. Este último teve suas atividades ligadas ao escritório da Apex em Miami.
Regulamentações em Jogo
De acordo com as normas estabelecidas pelo “Tribunal de Contas da União” (TCU), quaisquer presentes recebidos de autoridades internacionais deveriam ser encaminhados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH).
Esta é a ala do executivo encarregada de cuidar desses itens. Tais presentes não deveriam, em nenhuma circunstância, ser parte da coleção pessoal de Bolsonaro e precisavam ser devidamente registrados.