Em uma iniciativa para combater a proliferação de produtos falsificados no mundo digital, o Procon do Rio de Janeiro tomou medidas drásticas contra algumas das principais plataformas de comércio eletrônico.
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Empresas na Lista de Notificação
Dentre as plataformas notificadas pelo órgão de proteção ao consumidor estão gigantes do varejo, que incluem: “AliExpress, Amazon, Americanas, Magazine Luiza, Mercado Livre, Shopee e Via S.A (dona da Casas Bahia)”.
Diretrizes Estabelecidas pelo Procon
Com o objetivo de salvaguardar os direitos dos consumidores, o Procon estabeleceu uma série de recomendações para as empresas:
- Prevenção à Propaganda Enganosa: As plataformas devem se empenhar em evitar publicações de produtos falsificados.
- Fiscalização e Controle de Anúncios: Anúncios enganosos ou potencialmente prejudiciais devem ser removidos imediatamente.
- Cadastro Aprimorado de Vendedores: O órgão sugere um sistema de cadastro mais criterioso para vendedores, demandando “identificação documentada da pessoa física ou jurídica”.
- Penalidades para Práticas Desonestas: Vendedores que persistirem em ações enganosas devem ser bloqueados.
As empresas também devem responder a um questionário detalhado fornecido pelo Procon sobre suas ações para conter a venda de produtos falsificados.
Implicações para Não Conformidade
O Procon fez questão de enfatizar que as consequências para empresas que não seguirem as diretrizes podem ser severas. Estas incluem multas “superior a R$ 12 milhões” e até mesmo a suspensão de operações na cidade do Rio de Janeiro.
A Responsabilidade das Plataformas de Intermediação
Em plataformas como “Shopee ou Mercado Livre”, que atuam como mediadoras entre vendedores e compradores, a clareza nos anúncios é de suma importância. Os consumidores devem ser informados com precisão sobre a autenticidade dos produtos.
Orientação para Consumidores Lesados
Para aqueles que se sentem prejudicados, existem canais disponíveis para formalizar denúncias:
- Através do site do Procon da região em que residem.
- Pelo portal “Consumidor.gov”, uma iniciativa do Governo Federal.