Após o período de pandemia, um dos grupos mais prevalentes em todo o país é o dos trabalhadores autônomos, que tem aumentado em número. Como resultado, o Governo Federal está empenhado em elaborar um projeto para profissionalizar esse segmento e garantir direitos adicionais aos trabalhadores envolvidos.
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Foi observado um significativo aumento no número de pessoas que exercem suas atividades profissionais de forma informal, muitas vezes como Microempreendedor Individual (MEI). Diante dessa realidade, o governo federal tomou ação para garantir segurança a essa classe de trabalhadores.
Isso se deve principalmente ao notável aumento no número de entregadores e motoristas no país. Aplicativos como Uber, iFood e 99 têm dominado o setor de entrega de alimentos e transporte de pessoas. Como resultado, a força de trabalho dessas empresas está em constante crescimento.
Uma pesquisa conduzida pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e pela Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) revelou que o Brasil conta com aproximadamente 1,6 milhão de entregadores e motoristas em todo o país, sendo a maioria deles dedicados a essa função como trabalho principal.
Portanto, é essencial que o governo federal intervenha nesse aspecto, e é exatamente isso que o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, está planejando em colaboração com o Executivo.
Uma reunião está marcada para o dia 23/05, na qual serão ouvidas as perspectivas tanto das empresas quanto dos trabalhadores, com o objetivo de uma possível revisão na legislação trabalhista para essa categoria.
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Quais são as direções apontadas pelo governo federal?
Uma das principais preocupações do governo é a potencial exploração dos trabalhadores pelos aplicativos. Como resultado, o governo federal está dedicando esforços para ampliar a regulamentação desses empreendedores. Luiz Marinho expressou sua opinião de que os trabalhadores nessas plataformas estão se tornando “escravos do algoritmo”.
Diante disso, é evidente que há uma tendência crescente de encaminhar o projeto ao Congresso Nacional ainda este ano, provavelmente no segundo semestre.
Essa iniciativa fornecerá ao governo um período adequado para dialogar com ambas as partes envolvidas nesse problema, com o intuito de buscar um consenso e encontrar soluções efetivas para essa questão problemática e atual em nosso país.
Com esse tempo adicional, será possível realizar discussões construtivas e elaborar medidas que atendam aos interesses de todos os envolvidos, a fim de promover mudanças positivas nesse contexto desafiador.