A Petrobras (PETR3, PETR4) anunciou uma importante mudança em relação ao prazo de pagamento de seus contratos. A partir do dia 1º de maio, a estatal reduzirá o prazo de pagamento para 30 dias. Essa decisão foi tomada durante uma reunião da diretoria executiva da empresa realizada hoje.
Em comunicado, a Petrobras informou que, desde 2020, alguns setores de empresas vinham recebendo os pagamentos de seus contratos em até 90 dias. Com a padronização do novo prazo de 30 dias, a empresa busca impactar positivamente os contratos relacionados à operação e manutenção das unidades industriais (onshore e offshore), bem como aqueles que fornecem suporte às atividades administrativas.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, destacou a importância dessa decisão, ressaltando que ela terá um efeito imediato na dinamização da economia e na geração de empregos. A redução da exposição financeira dos fornecedores, especialmente os nacionais, também foi citada como um aspecto positivo dessa mudança.
Por outro lado, a Advocacia Geral da União (AGU) interpôs um recurso no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) contra a determinação do juiz Paulo Cezar Neves Junior, que afastou Pietro Mendes da presidência do Conselho de Administração da Petrobras (PETR3; PETR4). A ação foi movida pelo deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP), alegando que a ocupação de Pietro Mendes no cargo era ilegal, devido a conflitos de interesses, já que também ocupava o cargo de secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.
O recurso da AGU menciona a falta de observância da Lei das Estatais, a ausência de uma lista tríplice para o cargo e a não utilização de uma empresa especializada no processo de seleção. Além disso, também foi informado que Sérgio Machado Rezende, outro conselheiro, foi recentemente afastado pela Justiça, devido à não apresentação de lista tríplice em sua indicação e por não cumprir um período de quarentena de 36 meses após atuar no diretório nacional do PSB, como exigido pela Lei das Estatais.
A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria da Petrobras para obter o posicionamento oficial da empresa em relação a essa nova decisão judicial.