Recentemente, alguns oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal foram detidos por sua alegada omissão nos eventos antidemocráticos de 8 de janeiro. Atualmente, esses oficiais estão sob investigação por falhas no policiamento durante as manifestações golpistas.

Pedido da Procuradoria-Geral da República
Na última sexta-feira, a Procuradoria-Geral da República entrou com uma solicitação ao Supremo Tribunal Federal. O objetivo? Que estes oficiais sejam mantidos em diferentes unidades militares.
O motivo para essa ação é simples: “a disciplina mínima” parece estar em falta na unidade militar atual, conforme observou o subprocurador Carlos Frederico Santos.
Detalhes do Caso
A Secretaria de Segurança do DF revelou um detalhe preocupante: três dos cinco coronéis detidos estão sendo monitorados por um major, uma patente inferior.
Isto ocorre nas instalações do 19º Batalhão de Polícia Militar. Vale ressaltar que, segundo a legislação, policiais não são mantidos em prisões convencionais.
Os coronéis sob essa supervisão são: Jorge Eduardo Naime Barreto, Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues e Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra. A procuradoria também tem informações de visitas não autorizadas aos oficiais detidos.
Ações do STF
Em resposta a essas alegações, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a Polícia Federal, em 18 de agosto, a executar mandados de prisão preventiva e realizar buscas e apreensões nas residências dos oficiais da PM.