Os contribuintes têm até o dia 31 de maio para enviar a declaração do Imposto de Renda. Até essa data, eles podem acessar o aplicativo, o site da Receita Federal ou a versão para computadores e notebooks.
É de extrema importância não deixar de enviar esse documento. Estima-se que aproximadamente 39,5 milhões de declarações sejam submetidas dentro do prazo.
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Após o término do prazo do Imposto de Renda, em 31 de maio, a Receita Federal considera qualquer envio realizado como atrasado a partir do primeiro dia subsequente, ou seja, 1º de junho.
É comum que o órgão emita um alerta para lembrar os contribuintes sobre a necessidade de pagar a multa aplicada pelo atraso e enviar o documento. Aqueles que fazem a declaração todos os anos têm menos dificuldades, mas é importante prestar atenção especial aos contribuintes que estão fazendo a declaração pela primeira vez.
Neste ano, a Receita Federal introduziu algumas novidades para facilitar o processo de envio da declaração. Os contribuintes têm a opção de escolher a versão pré-preenchida, na qual o sistema preenche antecipadamente todos os dados, exigindo apenas edições necessárias.
Além disso, o programa do Imposto de Renda 2023 foi disponibilizado alguns dias antes do início do prazo para envio do documento.
O que acontece ao não enviar a declaração do Imposto de Renda?
É fundamental que os contribuintes estejam cientes do prazo para enviar a declaração do Imposto de Renda, pois esse processo é de extrema importância e está diretamente relacionado ao cálculo do patrimônio acumulado no ano de 2022.
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Mesmo que algumas pessoas, como aposentados com mais de 65 anos, sejam isentas do pagamento do tributo, ainda precisam realizar a declaração se sua renda anual exceder R$ 40 mil.
As consequências para aqueles que não cumprirem com a entrega da declaração do Imposto de Renda são as seguintes:
- Multa de 1% ao mês, ou fração de atraso, calculada com base no valor do imposto devido na declaração, mesmo que tenha sido integralmente pago, com um limite máximo de 20%.
- Restrição do nome nos órgãos de proteção ao crédito, resultando em uma situação de “nome sujo” perante instituições financeiras e outras entidades.
- Irregularidade no CPF, o que pode acarretar em impedimentos em diversas transações e obrigações legais.
- Dependendo do caso, como sonegação de impostos, pode haver a possibilidade de enfrentar medidas mais severas, incluindo a prisão.
A multa mínima aplicada é de R$ 165,74, destinada apenas àqueles que estavam obrigados a realizar a declaração, mesmo que não tenham imposto a pagar.