O Brasil está se movimentando em direção a uma abordagem mais sustentável na produção de combustíveis. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, sinalizou que o governo estuda aumentar o percentual de álcool na mistura com gasolina nos postos, de 27% para 30%. “A ideia é passar para 30%. Vamos ter a gasolina mais limpa do mundo, além do carro flex, com etanol e gasolina”, afirmou.
Construção de Nova Usina de Etanol e Financiamento de Biocombustíveis
Em Passo Fundo (RS), Alckmin participou do anúncio da construção de uma nova usina de etanol. Juntamente com esse anúncio, também foi revelado o financiamento de até R$ 20 bilhões, para os próximos quatro anos, destinados a investimentos em pesquisa e inovação de biocombustíveis.
A Política de Estímulo à Produção de Biodiesel
Aumentar o uso de biodiesel na mistura com combustível fóssil é uma prioridade para o governo, conforme explicou Alckmin.
Ele lembrou que o plano é a “inclusão de um ponto percentual ao ano de biodiesel misturado ao combustível fóssil até chegar a 15% (B15) em 2026”.
Primeira Usina de Etanol no Rio Grande do Sul
A empresa Be8 fez o anúncio de um investimento significativo de R$ 556 milhões para a construção da primeira usina de etanol no Rio Grande do Sul, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2025.
Oportunidade de Liderança em Combustíveis para Aviação
O Brasil está em uma corrida com outros países, como os Estados Unidos, para se tornar um líder na produção de combustíveis para aviação. Segundo Alckmin, “o Brasil tem a oportunidade de se tornar líder na produção de combustíveis para aviação”.
Benefícios do Biodiesel
Alckmin destacou os benefícios econômicos e ambientais da produção de biodiesel, afirmando que “o biodiesel agrega valor, gera emprego, produz ração, produto médico, glicerina.
Uma série de produtos dessa grande indústria. Além de tornar o diesel menos poluente, salvar o meio ambiente e a saúde”.
O Papel do Brasil nas Mudanças Climáticas Globais
O vice-presidente também enfatizou o compromisso do Brasil com o desmatamento zero da Amazônia e com a descarbonização do planeta.
Ele reforçou que “precisamos agora ter mercado em carbono regulado. Isso é importante e vai impulsionar investimentos. A transição energética vai atrair muito investimento e gerar emprego e desenvolvimento.
Um exemplo está aqui: esta é a nova industrialização, vindo ao encontro do combate às mudanças climáticas.”