Investidores assistiram a uma reviravolta impressionante no mercado acionário brasileiro com ações de empresas locais, particularmente sensíveis às flutuações de taxas de juro, experimentando um salto significativo em seus valores. Empresas renomadas no varejo, após um ano de performances desfavoráveis, começaram a mostrar uma recuperação vigorosa em uma sessão de terça-feira.
Com a sessão em andamento, ícones do varejo como Magazine Luiza e Casas Bahia viram seus papéis valorizarem consideravelmente. Magazine Luiza, com suas ações cotadas a R$ 1,75, teve um aumento de 22,38%, enquanto as ações da Casas Bahia tiveram um incremento de 13,73%, chegando a R$ 0,58.
Outros Destaques do Mercado
O Grupo Soma, uma referência no mercado de moda, também não ficou para trás, com um salto de 7,94% em suas ações, agora valendo R$ 5,98. Arezzo, por sua vez, acompanhou essa tendência positiva, registrando um aumento de 7,53% em seus papéis, que alcançaram R$ 63,57. Lojas Renner, outro player significativo do setor, viu suas ações subirem 6,03%, chegando a R$ 13,37.
Desafios Persistem Apesar do Crescimento
É importante destacar, contudo, que apesar da alta recente, no acumulado do ano, os papéis dessas empresas ainda refletem uma desvalorização acentuada, com a Casas Bahia, por exemplo, registrando uma queda acumulada de 76%.
A virada ocorre em meio a expectativas do mercado financeiro, que começou a precificar a possibilidade de novos cortes na taxa básica de juros, a Selic, já antecipando ações do Banco Central.
Declarações do Banco Central
Segundo afirmado pelo presidente do Banco Central, “o Comitê de Política Monetária (Copom) ainda enxerga o ritmo de corte de juros de 0,50 ponto percentual como adequado”. Essa perspectiva sustenta a previsão de que a redução na taxa Selic possa se estender pelas próximas duas reuniões do comitê.
Andre Fernandes, da A7 Capital, compartilha sua visão sobre o impacto dos dados de emprego americanos e as implicações para a política monetária. Com base em suas análises, o especialista sinaliza um cenário promissor para a continuidade dos cortes na Selic. Ele aponta que as ações que mais sofreram com as altas anteriores são aquelas que agora despontam com as maiores valorizações, como as do setor de varejo.
Efeito nos Setores Relacionados
Não apenas as varejistas, mas também empresas dos setores de educação e construção civil estão aproveitando o momento de alta nas bolsas, beneficiando-se da redução dos temores relacionados à saúde fiscal do país.
A estabilidade fiscal se fortaleceu após rumores de que o presidente Lula descartou alterações imediatas na meta fiscal de 2024, o que tranquilizou o mercado quanto à disciplina fiscal do governo. Isso se refletiu positivamente nos contratos de juros futuros, que registraram uma queda significativa, apontando para um otimismo cauteloso com a economia brasileira.
ssão em andamento, ícones do varejo como Magazine Luiza e Casas Bahia viram seus papéis valorizarem consideravelmente. Magazine Luiza, com suas ações cotadas a R$ 1,75, teve um aumento de 22,38%, enquanto as ações da Casas Bahia tiveram um incremento de 13,73%, chegando a R$ 0,58.
Outros Destaques do Mercado
O Grupo Soma, uma referência no mercado de moda, também não ficou para trás, com um salto de 7,94% em suas ações, agora valendo R$ 5,98. Arezzo, por sua vez, acompanhou essa tendência positiva, registrando um aumento de 7,53% em seus papéis, que alcançaram R$ 63,57. Lojas Renner, outro player significativo do setor, viu suas ações subirem 6,03%, chegando a R$ 13,37.
Desafios Persistem Apesar do Crescimento
É importante destacar, contudo, que apesar da alta recente, no acumulado do ano, os papéis dessas empresas ainda refletem uma desvalorização acentuada, com a Casas Bahia, por exemplo, registrando uma queda acumulada de 76%.
A virada ocorre em meio a expectativas do mercado financeiro, que começou a precificar a possibilidade de novos cortes na taxa básica de juros, a Selic, já antecipando ações do Banco Central.
Declarações do Banco Central
Segundo afirmado pelo presidente do Banco Central, “o Comitê de Política Monetária (Copom) ainda enxerga o ritmo de corte de juros de 0,50 ponto percentual como adequado”. Essa perspectiva sustenta a previsão de que a redução na taxa Selic possa se estender pelas próximas duas reuniões do comitê.
Andre Fernandes, da A7 Capital, compartilha sua visão sobre o impacto dos dados de emprego americanos e as implicações para a política monetária. Com base em suas análises, o especialista sinaliza um cenário promissor para a continuidade dos cortes na Selic. Ele aponta que as ações que mais sofreram com as altas anteriores são aquelas que agora despontam com as maiores valorizações, como as do setor de varejo.
Efeito nos Setores Relacionados
Não apenas as varejistas, mas também empresas dos setores de educação e construção civil estão aproveitando o momento de alta nas bolsas, beneficiando-se da redução dos temores relacionados à saúde fiscal do país.
A estabilidade fiscal se fortaleceu após rumores de que o presidente Lula descartou alterações imediatas na meta fiscal de 2024, o que tranquilizou o mercado quanto à disciplina fiscal do governo. Isso se refletiu positivamente nos contratos de juros futuros, que registraram uma queda significativa, apontando para um otimismo cauteloso com a economia brasileira.