O mundo do futebol se chocou com as notícias envolvendo Magno Alves, ex-atleta de clubes renomados como Fluminense e Ceará. Ele enfrentou uma perda substancial de R$ 32 milhões devido ao seu envolvimento com a Braiscompany, uma firma controversa de criptomoedas.
A Braiscompany e Suas Polêmicas
Originalmente divulgado pelo blog Maurílio Júnior e posteriormente verificado pela equipe do InfoMoney, foi descoberto que Alves foi uma das vítimas deste negócio altamente suspeito.
Segundo dados do Ministério Público Federal, a Braiscompany, sediada em Campina Grande (PB) e fundada em 2018, atraiu milhares com a promessa de lucros astronômicos, prometendo retornos mensais fixos de até 10% através de um inovador “aluguel de criptomoedas”.
No entanto, conforme os meses passavam, a empresa falhou em honrar seus compromissos, levando a uma intervenção legal.
Intervenção das Autoridades
A situação deteriorou-se a tal ponto que o Ministério Público da Paraíba teve de intervir, dando início a uma ação civil.
Durante o ano, a Polícia Federal intensificou suas investigações sobre a Braiscompany, conduzindo diversas operações. Em uma ação recente, conseguiram congelar impressionantes R$ 136 milhões em ativos da empresa.
Os fundadores da Braiscompany, Antonio Inacio da Silva Neto e Fabricia Farias Campos, outrora vocais em suas plataformas de mídia social, estão atualmente desaparecidos. A justiça busca ativamente o casal com mandados de prisão emitidos.
Outros Jogadores Afetados
Infelizmente, Alves não foi o único jogador de futebol a sofrer com esquemas duvidosos de criptomoedas.
Estrelas como Mayke Rocha Oliveira, Gustavo Scarpa e Willian Gomes de Siqueira, mais conhecido como “Willian Bigode”, também relataram enormes perdas financeiras, neste caso, vinculadas à Xland, outra empresa sob suspeita de operar um esquema Ponzi.
Precaução no Mundo das Criptomoedas
Estes incidentes servem como um alerta sobre a importância de ser cauteloso ao investir, especialmente em áreas ainda novas e pouco regulamentadas como as criptomoedas.