Os efeitos do “rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Fitch” foram sentidos em toda a Ásia. Em reação à notícia, os mercados tiveram um dia difícil: “o Hang Seng caiu 2,47% em Hong Kong, a 19.517,38 pontos, enquanto o japonês Nikkei recuou 2,30% em Tóquio, a 32.707,69 pontos, amargando a maior queda diária desde 20 de dezembro do ano passado, o sul-coreano Kospi cedeu 1,90% em Seul, a 2.616,47 pontos, e o Taiex apresentou baixa de 1,85% em Taiwan, a 16.893,73 pontos.”
O Cenário na China: Uma Resposta Mais Moderada
Em contrapartida às quedas abruptas em outras partes da Ásia, a China teve um cenário menos dramático. Nos mercados da China continental, “o Xangai Composto recuou 0,89%, a 3.261,69 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,28%, a 2.056,06 pontos.”
EUA Respondem à Fitch: Argumentos e Explicações
A decisão da Fitch foi rapidamente respondida pelo governo americano. “No começo da noite de ontem, a Fitch cortou o rating dos EUA, de AAA para AA+, com a previsão de que a situação fiscal da maior economia do mundo deverá se deteriorar nos próximos três anos.”
A secretária do Tesouro americana, Janet Yellen, defendeu a economia dos EUA, afirmando que “o rebaixamento da Fitch se baseou em “dados desatualizados”, ressaltando que a economia do país se recuperou rapidamente da recessão deflagrada pela pandemia de covid-19.”
O Efeito Fitch na Austrália: Um Pregão Difícil
A onda de vendas não se limitou à Ásia. O mercado australiano, afetado pelo chamado “fator Fitch,” também teve um pregão desafiador, com a “maior perda em um único pregão em quase um mês. Em Sydney, o S&P/ASX 200 caiu 1,29%, a 7.354,60 pontos.”