A transformação financeira está no horizonte, com o Brasil prestes a adotar uma versão digital do Real. Mas, o que exatamente isso significa para os brasileiros?
Desvendando o Mistério do DREX
No cerne das discussões sobre moedas digitais, muitos questionam a natureza exata do DREX em comparação com criptomoedas. Neste contexto, Felipe Medeiros, da Quantzed Criptos, oferece uma clarificação:
“Ela estará em uma estação de blockchain, assim como as criptomoedas, mas tem uma função diferente”.
Ao contrário das criptomoedas tradicionais, o DREX é mais semelhante ao dinheiro tradicional, pois “Ele será totalmente emitido e controlado pelo BC e irá obedecer às mesmas políticas que o dinheiro físico tem”.
Como o DREX Difere de Criptomoedas Comuns?
A linha entre o DREX e outras criptomoedas pode parecer tênue, mas Vinícius Bazan, da Empiricus Research, destaca a distinção essencial:
“Não é nem stablecoin, é uma representação virtual do real. Ou seja, é apenas uma moeda fiduciária em representação diferente com infraestrutura de blockchain.”
A Jornada Rumo à Digitalização: Vantagens do DREX
Ao abraçar o DREX, inúmeras oportunidades se apresentam para a economia brasileira. José Luiz Homem de Mello, associado ao Pinheiro Neto Advogados, acredita que o DREX, apesar de ser uma versão digital, terá a mesma aceitabilidade que o dinheiro tradicional.
Ele argumenta que esta inovação traz consigo “mais tecnologia, custo mais baixo e menos risco de emissão.”
Além disso, Mello prevê uma transição suave, onde “A expectativa, quando entrar na rua, é que não deve haver grande mudança comportamental dos brasileiros, mas gradativamente mais ferramentas de tecnologia vão ser aplicadas para a população transacionar mais digitalmente e menos com papel-moeda.”