Os pacotes promocionais da 123 Milhas foram abruptamente interrompidos, gerando ondas de preocupação entre seus clientes. Wadih Damous, Secretário Nacional do Consumidor, intervém. Aqui está a visão completa.
A Controvérsia da Restituição: Palavras de Damous
Em conversa com o jornal O Globo, Damous demonstrou sua insatisfação com o método de reembolso adotado pela agência. Ele declarou:
“A 123 Milhas restringiu unilateralmente esses contratos. Ou seja, os consumidores não deram causa a essa decisão. Então, a empresa não pode impor uma única forma de ressarcimento.
Ainda que o Voucher atinja o valor, o consumidor pode não querer. E, neste caso, pedir o dinheiro de volta. A empresa vai ter que ressarcir”.
Suspensão “Promo”: Viagens Interrrompidas
Em 18 de agosto, a bomba caiu. A 123 Milhas anunciou o fim da emissão de bilhetes da sua linha promocional “Promo”.
Aqueles que haviam reservado viagens entre setembro e dezembro foram diretamente impactados. Os vouchers, com valores ajustados e parcelados, foram a solução de reembolso proposta pela agência.
O Que Diz a Lei: Enfatizando os Direitos
Com base no Código de Defesa do Consumidor, Damous sublinhou a importância da comunicação clara e do direito de escolha para os clientes.
Passos Seguintes da Senacon
Em meio à controvérsia, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) deu início a uma “averiguação preliminar”, focando na proteção dos direitos do consumidor.
Um Relógio Tique-taque para a 123 Milhas
Após ser notificada, a agência tem apenas 48 horas para esclarecer sua posição sobre os cancelamentos.
Damous acrescentou, “Quem abre um negócio está sujeito às mudanças de mercado. A empresa tem que se preparar para isso. São riscos de qualquer negócio empresarial e riscos devem ser arcados pelo fornecedor do serviço, não compartilhados com os consumidores”.