No atual cenário econômico global, um grupo em particular está sentindo o impacto de maneira profunda: a Geração Z. Nascidos entre o fim da década de 1990 e 2010, esses jovens enfrentam uma inflação sem precedentes em um mercado de trabalho delicado.

Ahmed Sameer El Khatib, coordenador do Instituto de Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), expressou que “A Geração Z é a primeira geração a ter crescido em uma economia globalizada e digitalizada, e muitos desses indivíduos têm uma compreensão mais abrangente da inflação e suas implicações”.
Compreensão e Resposta à Instabilidade Econômica
Para a Geração Z, a disrupção pode parecer o novo normal, e a inflação elevada algo rotineiro. El Khatib acredita que essa geração pode se adaptar, especialmente porque o aumento da incerteza econômica e a instabilidade global “podem ter levado muitos membros dessa geração a buscar soluções mais seguras e estáveis para seus recursos financeiros.”
Escolhas Financeiras Conscientes e Sustentáveis
Essa geração também demonstra consciência em outras áreas, incluindo o impacto ambiental e social. De acordo com El Khatib, eles “passaram pela pandemia da covid-19, recessão econômica e alta da inflação, preocupações que afetarão seu comportamento, inclusive de consumo.”
Variação de Perfis e Tendências de Gasto
A Geração Z não é homogênea, e El Khatib ressalta que as tendências de gasto podem variar bastante entre os indivíduos. Alguns membros no Brasil podem ter acesso a recursos financeiros mais estáveis, enquanto outros podem ser mais cautelosos com seus gastos.
Este grupo também é conhecido por ser consciente do impacto financeiro de suas escolhas, incluindo as relacionadas à sustentabilidade empresarial e ambiental.