Para a grande maioria dos brasileiros, a aposentadoria proveniente da previdência pública ainda é a mais visada. Mesmo após os intensos debates sobre a reforma da previdência durante o governo Temer, o INSS representa a esperança de uma aposentadoria tranquila para 44% da população, conforme dados divulgados por Eduardo Forestieri no Anbima Summit.
Diversidade de Planos para a Terceira Idade
Enquanto uma parcela significativa confia no INSS, há diversos outros planos e expectativas quando o assunto é aposentadoria. Alguns, cerca de 19%, visualizam-se trabalhando além da idade tradicional de aposentadoria.
Outros 9% estão confiantes de que suas aplicações financeiras os sustentarão, e há ainda aqueles que confiam em aposentadorias privadas (4%), rendas de aluguel (3%) ou até mesmo na ajuda de familiares (1%).
Incertezas e Dúvidas
O que chama a atenção é que 16% dos entrevistados estão incertos sobre como se manterão após a aposentadoria. Este número é ainda mais elevado entre as classes D e E, chegando a 24%.
A Dependência do INSS por Classe Social
Quando observamos a dependência do INSS por faixa de renda, as classes mais baixas apresentam maior dependência: 50% nas classes D e E, seguidas pela classe C com 44% e finalmente as classes A e B com 35%.
A Importância do Planejamento Financeiro
Forestieri enfatizou a necessidade de um planejamento financeiro robusto para todos, independentemente da fonte de aposentadoria escolhida.
Ele ressaltou que o cenário da previdência pública está em constante mudança, influenciado pela demografia e pelas políticas públicas.
A Alternativa da Previdência Privada
Como uma solução para o futuro incerto da previdência pública, Forestieri sugere considerar seriamente a previdência privada.
Esse método oferece maior controle sobre os investimentos e pode ser adaptado às necessidades individuais, seja através de planos fechados (específicos para determinados grupos) ou abertos (disponíveis para o público em geral).