Com a abertura dos negócios no cenário financeiro, todos os olhares estão voltados para o discurso que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará na Assembleia Geral da ONU.
Agendado para as 10h (horário de Brasília), o momento é antecedido por um encontro com António Guterres, o secretário-geral das Nações Unidas. Além disso, outras reuniões estão programadas para o presidente e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Nova York.
“Super Quarta”: Decisões de juros no Brasil e EUA
O foco também se volta para as reuniões de política monetária. No Brasil, espera-se que o Banco Central reduza a Selic em 0,5 ponto percentual, levando-a a 13,25%.
Nos EUA, o Federal Open Market Committee (Fomc) tem sua reunião equivalente. Enquanto isso, no exterior, os mercados mantêm a cautela devido às decisões iminentes sobre juros por instituições como o Federal Reserve, Banco da Inglaterra e Banco do Japão.
Dados relevantes do mercado
O IBC-Br de julho teve um desempenho positivo, com um aumento de 0,44%. Esta taxa superou a expectativa, que era de um aumento de 0,30%.
Performance do Ibovespa Futuro e Wall Street
O Ibovespa Futuro, com vencimento para outubro, apresentou uma leve retração de 0,14% na abertura. Em contraste, os índices futuros de Wall Street estão otimistas, com leves aumentos à medida que se preparam para as reuniões de política monetária nos EUA.
Comportamento do dólar
No mercado cambial, o dólar comercial mostra uma leve redução, enquanto o futuro do dólar para outubro segue essa tendência. O índice do dólar, comparando-o a outras seis moedas importantes, também apresenta queda.
Situação dos juros
O cenário é de queda nos contratos de juros, antecipando um possível corte na Taxa Selic após a reunião do Copom.
Panorama internacional
Na Europa, os mercados mostram variações, esperando as movimentações dos EUA e analisando os dados de inflação ao consumidor da Zona do Euro. Na Ásia, a reação ao relatório do Banco Central da Austrália impactou negativamente os índices de mercado.
Commodities em foco
Os preços do petróleo mostram valorização, enquanto o minério de ferro, especialmente na China, apresenta queda. A produção reduzida nos EUA e as preocupações com a oferta de petróleo são alguns dos fatores que influenciam essas variações.
Ao analisar todo esse cenário, percebe-se que o mercado financeiro está em um momento de grandes expectativas e incertezas. Com muitos olhos voltados para discursos e reuniões, o ambiente é de cautela e atenção aos menores sinais.