Recentemente, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados, com o foco em analisar possíveis fraudes com criptoativos, avançou na direção de figuras públicas do cenário brasileiro.
Entre os citados estão Cauã Reymond, Tatá Werneck e Marcelo Tas, que têm sido examinados devido à promoção da empresa Atlas Quantum, implicada em um prejuízo de R$ 7 bilhões que afetou aproximadamente 200 mil investidores.
A Polêmica Discussão entre Deputados
Em meio ao processo de revisão de uma série de requerimentos, o envolvimento dos mencionados artistas tornou-se um ponto de discórdia intensa.
Embora tenham sido originalmente solicitados a depor, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) os liberou de tal compromisso. Em meio a esse cenário, emergiu a sugestão de Glauber Braga (Psol-RJ):
“A CPI deveria pedir primeiro que os advogados encaminhassem os contratos”. No entanto, o presidente da comissão, o deputado Áureo Ribeiro (SDD-RJ), destacou a responsabilidade associada a fazer publicidade para uma entidade não regulamentada, pontuando a triste realidade de que:
“Pessoas depositaram seus sonhos nessa empresa, alguns até se suicidaram”.
O clima esquentou quando Braga mencionou a possibilidade de obstruir a sessão, culminando em um debate fervoroso com Ribeiro. Apesar do embate, a proposta de quebra de sigilo prevaleceu, tendo Braga como único opositor.
Outras Movimentações e Convocações da CPI
O raio de ação da comissão se estendeu para além das figuras mediáticas. Outras ações relevantes incluíram decisões em relação à Atlas Quantum, a empresa MSK Invest, e quatro associados nomeados: Glaidson Tadeu Rosa, Saulo Gonçalves Roque, Fernando Fernandes Gomes e Carlos Eduardo de Lucas.
O leque de convocações também abrangeu entidades variadas e outros indivíduos, entre eles o ex-deputado estadual Arthur do Val, apelidado de “Mamãefalei”, que anteriormente, em 2018, expressou seu apoio à Atlas Quantum por meio de uma gravação.