No cenário atual da cultura pop e do entretenimento, ícones femininos como Beyoncé, Taylor Swift e o filme “Barbie” estão impulsionando a economia dos Estados Unidos. Com shows e filmes lotados, o poder feminino é evidente em todos os cantos.
Repercussões dos Shows e Filmes
“Adorei ir com minha família ver a Taylor Swift e Barbie”, compartilhou Chelsea Deutsch, de 15 anos. “Eu não acho que preferiria que fosse de outra maneira.”
A contribuição de “Barbie” para a bilheteria já ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão. Além disso, o sucesso da turnê de Beyoncé não apenas chamou atenção do público, mas também levou a alegações de que a artista aumentou a inflação em Estocolmo.
Por outro lado, as seis apresentações de Taylor Swift em Los Angeles, parte de sua “The Eras Tour”, estão previstas para injetar cerca de US$ 320 milhões na economia da cidade, conforme relatos do “California Center for Jobs and the Economy”.
O Poder Feminino na Economia
Kristina Chiappetta, diretora executiva de estratégia da Landor & Fitch, reflete sobre o atual fenômeno, afirmando:
“Acho que o que estamos vendo agora é que as mulheres não devem ser subestimadas. Elas impulsionam as economias e esse impacto não deve ser negligenciado”. E destaca a lacuna na comunicação: “Mas as marcas não falam o mesmo idioma que elas há muito tempo.”
Este novo idioma, para muitos, está centrado na autenticidade e empoderamento.
Um Raio-X do Público Feminino
De fato, a influência das mulheres é substancial. Onze membros da família de Chelsea, com idades variando de 12 a 54 anos, por exemplo, assistiram ao show de Taylor Swift. E pelo menos sete desses familiares também assistiram a “Barbie”.
A mãe de Chelsea, Jennifer Deutsch, expressa sua satisfação em participar de eventos que enviam mensagens positivas para jovens mulheres.
“Eu acho que foi bom fazer parte de coisas que tinham uma mensagem positiva para garotas, o que definitivamente não é a norma geral. Então, espero que isso desperte uma virada, e talvez possamos ver um pouco mais disso”, disse.
O Mercado Feminino em Alta
Chiappetta enfatiza que as mulheres controlam ou influenciam mais de 80% dos gastos do consumidor. O desafio agora é como capitalizar sobre esse poder de compra.
E essa influência só cresce. As mulheres em idade ativa, particularmente aquelas entre 25 e 54 anos, estão mais presentes do que nunca no mercado de trabalho, com taxas de participação chegando a altos históricos.
Compromisso com a Experiência
Helen Polise é um exemplo vivo dessa determinação feminina. Apesar dos desafios, como dois voos cancelados, ela estava determinada a ver Taylor Swift ao vivo em Los Angeles.
“Venha o inferno ou faça sol, eu tinha que ir para o show. Então eu fiz acontecer”, declarou.
O vínculo e a identificação com as estrelas em destaque este verão é um dos elementos que torna essas experiências tão especiais. Chiappetta reitera esse sentimento, afirmando que filmes como “Barbie” e letras como as de Taylor Swift refletem a “experiência multidimensional completa de ser uma mulher hoje”.
Ingressos Premium e a Valorização da Experiência
Os preços dos ingressos para shows de artistas como Swift e Beyoncé podem ser exorbitantes, chegando a ultrapassar US$ 1.000. Para muitas, no entanto, essa é uma experiência que vale cada centavo.
“Os homens vão a muitos jogos esportivos e gastam muito dinheiro em ingressos esportivos, e isso nunca é considerado absurdo ou exagerado. Para nós, isso é como o meu Super Bowl”, comentou Juli Polise.
E essas experiências, que costumam ser compartilhadas entre gerações, tornam-se memórias inestimáveis. “Quando suas garotas ficam mais velhas e têm 23 e 20 anos e querem ir a um show com você, você está brincando comigo?”, expressou Lisa Van Strat. Para muitas mães, estar presente nesses momentos é simplesmente inestimável.