O processo de solicitação de benefícios junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode ser intrincado, e é importante estar atento aos detalhes.
Considerando o alto índice de negativas em junho, onde metade dos pedidos foi recusada, é evidente que os candidatos precisam ser meticulosos. Abordamos aqui os principais equívocos que levam à recusa:
1. Decodificando as Regras de Contribuição e Idade
A elegibilidade é frequentemente uma área de confusão. Conforme estabelecido pelo INSS, os solicitantes devem estar cientes das cinco categorias de aposentadoria:
- “Por pontos”
- “Por idade mínima”
- “Com pedágio de 50%”
- “Com pedágio de 100%”
- “Com transição na aposentadoria por idade para mulheres (essa regra vigorou até 2022)”
2. União Estável: Evidências Cruciais
Para os que buscam a pensão por morte, a demonstração de união estável é fundamental. O INSS especifica que os solicitantes devem “comprovar, no mínimo, dois anos de casamento ou união estável para ter a pensão por mais de quatro meses”.
3. Limites de Renda para BPC
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é uma ajuda vital para muitos, especialmente idosos e deficientes.
No entanto, para se qualificar, é mandatório ter “uma renda de até um quarto do salário mínimo por pessoa da família, o que dá R$ 330 por mês”. Ultrapassar esse limite é uma razão típica para rejeições.
4. A Avaliação Médica: Documentação Vital
Aqueles que solicitam benefícios devido a enfermidades ou incapacidades devem fornecer provas robustas. A perícia avalia os documentos fornecidos, e para essa etapa, é vital “apresentar atestado médico, laudos e exames que comprovem doença ou acidente”.
Finalizando, ao se aventurar nas águas do INSS, o conhecimento profundo e a atenção aos detalhes são seus melhores aliados para garantir a concessão de benefícios.