O auxílio-aluguel tem sido amplamente debatido devido às dificuldades enfrentadas por várias famílias na busca por moradia, e algumas delas até mesmo vivendo nas ruas. Com o intuito de enfrentar parte desse problema, o governo propôs uma solução.
O debate em torno do benefício em dinheiro, no valor de R$ 400,00, retornou à pauta e tem gerado opiniões divergentes. Há aqueles que apoiam essa iniciativa, enquanto outros a criticam. No entanto, é importante ressaltar que esse auxílio pode ser de grande ajuda para muitas famílias em situação de vulnerabilidade social.
Atualmente, não existe um programa governamental específico para a distribuição desse benefício. As medidas de auxílio financeiro geralmente são propostas pelas administrações municipais e estaduais.
Por exemplo, na cidade de São Paulo, cerca de 21 mil famílias são beneficiadas pelo auxilio aluguel no valor de R$ 400,00. No entanto, esse benefício não foi reajustado nos últimos oito anos para as famílias de baixa renda contempladas.
Isso significa que aqueles que dependem desse auxílio recebem um valor consideravelmente abaixo do necessário para garantir uma moradia digna, levando em consideração os altos custos dos aluguéis na capital paulista.
Os desafios e benefícios do auxílio-aluguel:
Existem duas categorias de auxílio-aluguel: o programa de assistência habitacional e o apoio residencial. O programa de assistência habitacional é implementado em nível municipal, contando com a participação de diversas prefeituras em todo o país.
Seu objetivo é auxiliar famílias de baixa renda que foram afetadas por desastres naturais ou perderam suas moradias por outros motivos.
Por outro lado, o apoio residencial é um benefício oferecido pelo Governo Federal, proporcionando assistência financeira mensal a famílias que não possuem uma residência.
Esse auxílio é de caráter temporário e permanece em vigor até que a família seja capaz de assegurar uma moradia adequada ou seja incluída em algum dos programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida.
Saiba como se candidatar ao programa
Para se candidatar a qualquer um desses programas sociais, é necessário estar registrado no Cadastro Único e ser beneficiário do Bolsa Família. Após se inscrever no Cadastro Único, a assistência social conduzirá uma avaliação para determinar se você preenche os requisitos para receber o benefício.
Se você ainda não fez o cadastro, pode procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou a secretaria de assistência social do seu município e solicitar a inclusão no Cadastro Único.
Normalmente, será preciso apresentar cópias dos documentos de identidade, CPF, certidão de nascimento dos dependentes e comprovante de renda. Caso sejam necessários outros documentos, a assistência social informará quais são.